Sobre Daniel

  Manezinho orgulhoso (há quem diga que o termo "manezinho" é um xingamento, e não concordo), eu, Daniel S. Camargo, nasci em uma noite de lua nova aos treze dias de Janeiro de algum ano da década de 80 (segredo, rs..), na Maternidade Carlos Corrêa, em Florianópolis-SC.


  Vivi minha infância nas ruas do Morro do 25, onde ainda existe um grande terreno multi-familiar da Família Scheidemantel. Soltando pipa, pião, bolinha de gude e comendo amorinhas nos pastos verdes, que hoje dá lugar ao crescimento desordenado.


  Por dois anos moramos em Tubarão, motivados pelo crescimento profissional do meu pai, e no mesmo período a minha mãe teve contato com sua atual promissora carreira no ramo estético.


  Voltando à Ilha da Magia, fomos morar na Agronômica em uma rua de ótima vizinhança. Mesmo com o fato de ter estudado em um colégio público e ter convivido com as crianças que hoje comandam o tráfico de drogas na região, me sentia em um dos bairros mais seguros da ilha.


  Com a adolescência quase desviada para o caminho do mal, tive algumas "amizades" que não trilharam caminhos tão positivos. Depois de manter contato com idéias ilícitas hoje posso afirmar que tenho orgulho em ter passado pelo vale da sombra e da morte, e manter a centralidade que sempre tive. Posso opinar com a convicção de quem já viu de perto, para nunca optar por esse caminho, pois o problema é gostar da vida fácil, que não é tão fácil assim.


  Focado nos estudos, e mesmo em um colégio público, sempre fui um aluno dedicado. Concluí o ensino fundamental com o título de 'aluno destaque do ano' (não por ser inteligente, os meus colegas que eram devagar... rss...), prestígio este que me rendeu uma bolsa de estudos para o Colégio Catarinense (#CC Noturno), considerado como um dos melhores colégios da região, e sendo uma instituição com base católica, me ajudou a firmar ainda mais meus valores (sempre frisados pelos meus pais), e a dar uma direção para os meus próximos passos na vida.


  Após algumas tentativas de prestar os vestibulares UFSC/UDESC desisti do meu sonho tão instigado pelo #CC, para ter mu primeiro emprego em uma empresa de telemarketing na Praça XV, a SoftWay (atualmente TiVit), empresa que me deu o Know How em vendas. Além de ter sido rodeado pelos melhores supervisores, aprendi também a trabalhar em equipe com os vários colaboradores, quer fossem homens, mulheres ou homosexuais, jovens ou idosos, brancos, negros, asiáticos ou indígenas... isso não existia. Tive muitas amizades e até hoje tenho algumas pessoas que ainda mantenho contato da Equipe da Cidinha, Equipe Bruno, Equipe Greicy e Equipe Greicy Faber, etc...


  No meio disso tudo fui convocado pela Pátria Mãe Gentil à servir as Forças Armadas, na Marinha do Brasil com a turma 2/2005 da EAMSC. Inicialmente existiu uma grande resistência em deixar a vida de festas e baladas, mas no término de um ano, cheguei à conclusão que servir às Forças Armadas deveria ser obrigatório pra todos que completam a maioridade. Aprendemos a dar valor para o que temos só depois que perdemos, liberdade, dinheiro, família, amigos(as).... A experiência de não rebater à um superior (respeito) ou de não ter o que se quer (imediatismo), é uma afronta aos princípios dos jovens da minha geração, de ser do contra, de achar tudo ruim, de reclamar sem necessidade. Reformado, hoje carrego essa bagagem para tudo o que faço na vida.

  Dentre muitas idas e vindas de empregos, quase sempre na área de vendas, a mais curtida (e sofrida) foi com a corretagem de imóveis, conheci ótimas pessoas as quais posso citar o Jonatas Rosa, Pietro LaPorta, e vários outros profissionais da Lopes, Noblesse e a TOP ClickImovel.com, e como entrei no meio de uma crise mundial (2008), saí dessa vida sofrida e resolvi voltar à estudar.

  Conheci em 2010 o Pré-Vestibular da Cidadania, um excelente cursinho que está dentre os melhores da região. Fui intensamente treinado e aplicado à passar no vestibular que tanto almejava: Ciência da Computação na UDESC-CCT em Joinville.

  Aprovado no dito curso, rumei destino à Joinville, onde conheci muitas pessoas.  Agora é estudar muito pra crescer e ser alguém na vida, e assim sendo termino essa descrição com a Parábola da Gaivota:

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Todos sabem o que são gaivotas. Aves que são facilmente encontradas voando junto às costas oceânicas. Geralmente vistas em bandos, fazendo voos baixos, próximo a barcos de pesca. As gaivotas têm instintos e comportamento simples. Procuram achar seu grupo e juntas se alimentam das migalhas e sobras que os marinheiros jogam ao mar. Se contentam com pouco. Não fazem nada de mais ousado para obterem algo melhor. Vivem sempre voando baixo com um desempenho medíocre.
Comportam-se assim porque foram acostumadas com essa miséria. A baterem as asas com o mínimo de esforço para conseguirem seus restos de comida.
  Porém, uma ou outra tem a ousadia de procurar voar mais alto. Sentir o cheiro de ares diferentes daqueles que está acostumada a sentir nas encostas, e todas tem a capacidade de fazer isto. Logo, com uma visão de horizonte mais ampla, percebe a existência de cardumes de peixes. Da mesma maneira que ousou voar mais, também ousa aprender a pescar. Desafia-se a dar mergulhos fulminantes contra a superfície do mar. Após algumas tentativas, emerge vitoriosa com um peixe vivo, fresco e suculento em seu bico. Ela não é mais dependente das migalhas. Ela sabe voar alto, procurar e pescar seu próprio alimento.
  Não somos diferentes das gaivotas. Se quisermos, podemos ficar acostumados com o pouco, “voando baixo” na mesmice e fazendo tudo que nosso “bando” faz. Os que têm coragem voam alto e procuram aprender o mundo a sua volta. Estudar seus oceanos. Se misturar a novos grupos, conhecendo novos hábitos e línguas. O que não podemos e ficar acomodados em nossos ninhos esperando as migalhas serem jogadas. Todos podemos pescar os nossos próprios peixes." Por Vilson Groh.

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E a história continua sendo muito bem vivida... Obrigado!