As redes sociais deixaram de ser ferramentas de comunicação de nicho para se tornarem de massa. Nesse cenário, o Facebook alcançou uma supremacia em âmbito mundial, tornando-se a maior rede social, com os seus 350 milhões de usuários e 55 millhões de atualizações por dia.
Esse é um dos principais eixos do relatório/dossiê sobre redes sociais publicado pela revista Economist. O documento tem vários pontos que achei interessante:
1) A supremacia do Facebook não seria causada somente pela rede social ter absorvido o conceito econômico de “efeitos da rede” – o valor que um usuário dá a um produto depende de quantas outras pessoas o estão usando -, mas também pela tecnologia.
Ou seja, desde o início, a própria infraestrutura tecnológica do Facebook seria superior em relação aos concorrentes, o que, em parte, garantiria o sucesso e a capacidade da rede social em trabalhar com uma avalanche crescente e diária de conteúdo (por mês, 2,5 bilhões de fotos são publicadas. Engenheiros do Facebook teriam quintuplicado a capacidade do memcached, sistema de cache de memória utilizado pela rede social).
2) Sobre as diferenças entre Facebook e Twitter. O serviço de microblogging mostra o poder do texto na comunicação, enquanto o Facebook demonstra o da multimídia. Além da própria dinâmica (o Twitter é mais próximo do broadcasting – um fala e uma grande quantidade escuta), o conteúdo trafegado nos dois sites é diferente. O Facebook é bem mais multimídia.
3) E para o futuro das redes sociais, o relatório prevê “plataformas inteligentes” e a dobradinha mobile e geolocalização (Foursquare?)
O relatório tem 16 páginas e traz bastante do que já é comentado em bons blogs e eventos na área. Faz parte de uma lista de dossiês que a Economist publica todo ano (a agenda de publicação pode ser vista aqui. Um dos próximos será sobre TV).
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